Um blog para exaltar o meu Verdão. E não só exaltar, mas também aliar poesia e bola, bola e poesia. E só. Não só. Cornetar também, quando necessário.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Um, dois, três...Com quatro é talvez...

Botar a boca em corneta pode ser até atração em TV, mas com certeza não é missão para este blog. Mas não está fácil ficar na defensiva em favor de uma administração que nem ata e nem desata. O Palmeiras precisa de reforços. E não um , dois ou três. Se contratar quatro bons jogadores, talvez venhamos a ter alguma chance nas competições que se seguem.

E não é que não tenhamos um bom time. Se de 11,nossa equipe até que não é das piores, comparada às dos nossos adversários mais diretos. Porém, não temos um elenco que nos dê segurança no banco e nos afastamentos por contusão.

Nesse jogo com os gambás o que se viu foram justamente essas circunstâncias acontecerem até naturalmente, como parte de uma crônica de resultado previamente anunciado. Muricy entrou com Armero, algo que não se poderia imaginar em face da má fase que acompanha o colombiano, e ainda manteve o Figueroa na lateral-direita.

Com isso, as jogadas de linha de fundo em função do nosso ataque pouco ocorreram, o que comprometeu a ligação entre meio-campo e atacantes. Robert também esteve abaixo da crítica, apagado e pouco pegou na bola, no entanto perdeu gols praticamente feitos. João Arthur é esforçado, mas joga em campo como se tivesse uma venda nos olhos.

A depreciação, no entanto, que grande parte da nossa torcida credita ao time, principalmente depois dessa derrota frente ao maior rival, não se justifica por si própria. O Palmeiras poderia ter vencido o jogo, se não desperdiçasse as chances de gol que o adversário ofereceu, e ainda tivemos uma atuação duvidosa do árbitro, que após a expulsão (correta ) do Roberto "meião" Carlos, inverteu faltas e andou doidinho, doidinho, para expulsar um jogador nosso, o que acabou ocorrendo com o Xavier.

E isso sem falar mais uma vez na falha individual propiciada pelo Armero, que fez uma falta desnecessária quase junto ao ângulo esquerdo da grande área defensiva do Verdão. Vale dizer que essa falha inicial fez abrir também momentos de infelicidade tanto para Edinho, que se posicionou mal em relação ao gambático Jorge Henrique, e Marcão, erradamente fora das traves, numa região densamente povoada por zagueiros.

E até para não fazer coro com os que espinafram o lateral, é só lembrar que em 2009 esse jogador não comprometeu e foi decisivo positivamente em muitas partidas. Seu choro ao ser substituído mostra que tem sangue além de lágrimas nos olhos e não pode ser crucificado por estar numa fase das menos auspiciosas. Afinal, tem muito disso no futebol, e muitos jogadores, inclusive diferenciados, o que não é o caso de Armero, já passaram por esse tipo de momento.

O fato concreto é que, mesmo em fase normal, Armero não é o lateral ideal para uma equipe com as nossas tradições, o que serve também para Figueroa. No futebol de hoje, não possuir bons laterais ( ou alas ) é colocar qualquer equipe em grupo de risco. E o Palmeiras não é time apenas para disputar campeonatos. O Verdão é time pra vencer, ganhar títulos e não de se contentar com resultados medianos.

Mas há luz no fim do túnel. Principalmente se esse não ata e não desata da diretoria for uma estratégia para gastar menos na aquisição de jogadores de potencial compatível às necessidades do clube. Falam em três. Um meia e dois atacantes. É pouco.

Com a volta de Deivid Sacconi, talvez uma quarta contratação, para compor equipe, um bom jogador, mediano como ele, possa acrescentar uma esperança maior em relação aos resultados que a torcida esmeraldina ansiosamente espera. E isso se vierem jogadores consagrados, a exemplo de Valdívia, Kleber, Nilmar, Sóbis e assim por diante. E jogadores assim foram prometidos. Para ESTA semana ainda. Sentar e esperar. Sentar não porque palestrino não senta. Palestrino não se acomoda. Palestrino apenas espera.



sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Clássico: Jogo de mão única...

Em que pese toda poesia, todo amor e dedicação, todo sonho e ilusão, toda a força e alegria, esse clássico contra o Corinthians no domingo não pode ter outro resultado para o Palmeiras que não seja a vitória.
Um simples empate faz perpetuar a desconfiança, e uma derrota então será catastrófica sob o ponto de vista da imagem que o time projeta: fraco com titulares e ainda sem banco. Imagem com a qual muito de nós não concordamos, mas sabemos que a corneta canta alto, e quanto pior for esse resultado contra os gambás, mais alto ainda a corneta vai vibrar.
Muito embora tudo isso deixe o clima um tanto quanto sombrio e misterioso nessa pré-tensão coletiva esmeraldina, eu estou confiante. Acho que fizemos excelentes contratações com referência ao trio Leo, Edinho e Marcio Araújo. Temos hoje um time mais compacto na defesa, e com base no último jogo, nem perigo de gol sofremos. E ainda apesar da queixa sobre a vulnerabilidade de ataque do time, o Palmeiras hoje é líder e com maior poder de artilharia sobre os adversários.
Claro que necessitamos de reforços. E isso é urgente. E reforços de peso. Não um peso em gordura, medido na balança, "privilégio" de que declinamos em favor do 100TNada, mas peso metafórico, significante de maestria, talento e vontade de jogar no Verdão. E nessa linha, AINDA também acredito na volta daquele que nunca deveria ter ido: o mago Valdívia.
Por outro lado, continuo preocupado com o nosso esquema de jogo. Temos de fortalecer o meio-campo para que o ataque possa atuar. Assim, se o Diegão não jogar, e depois da venda de Sacconi, acho que o João Arthur deveria continuar a dupla com o Robert na frente, deixando o meio para Pierre, Edinho, Marcio Araújo e Xavier. A entrada de Willian não é confiável. Sem contar as questão dos laterais, em que Figueroa está devendo muito e deveria ser substituído logo de cara pelo Wendell. Na direita, Eduardo deverá ser o titular e isso é ponto fechado, até para o próprio Muricy.
E lembremo-nos de que um dos fatores para a perda do Brasileirão em 2009 foi o esquema de jogo. Um esquema sempre com dois atacantes de ofício que quase nunca tinham contato com a bola em função da deficiência do meio-campo. Assim, chuveirinhos e ligação direta defesa-ataque eram constantes, dando ao adversário a oportunidade de se defender com maior qualidade.
Espero que o Muricy tenha aprendido a lição, pois de uma coisa eu tenho certeza que ele sabe: Que esse jogo do domingo contra o Corinthians é jogo de mão única, em que só a vitória interessa ao Verdão, para ganhar tranquilidade, manter a liderança, fechar o buraco das cornetas, e caminhar rumo ao título do Paulistão 2010.




quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Líder, na cadência e no sossego...

Dentro de campo, há momentos em que o silêncio impera absoluto mesmo que na mais alta frequencia do rumor das arquibancadas. Esse é o momento solitário do jogador, em que ali sozinho em meio ao verde-palmeiras da grama, acompanhado apenas da mágica bola, ele se vira a contemplar o companheiro, e este ao outro, e o outro a mais um, e em fim da solidão do silêncio brota o ato do coletivo. É hora de cadenciar o jogo.
Bola de pé em pé, lenta, vagarosa, poupando fiapos da arena verdejante, poupando músculos de cada perna, poupando o ronco de cada fôlego, para enfrentar as agruras da próxima guerra. Esse é o momento em que a Razão substitui a Emoção porque o mais importante é garantir aqueles três tão desejosos pontos que levam um time de futebol ao ponto máximo da competição.
Ser líder é isso. Saber cadenciar o jogo, tocar a bola de pé em pé, fazer o tempo passar... Há momentos dentro de campo em que se requer essa circunstância tática com o fito de fortalecer a estratégia a longo prazo.
Ontem, o Palmeiras jogou assim. Alicerçado em um time misto de titulares, reservas e jovens promessas, a equipe protagonizou o necessário para vencer o jogo contra o Monte Azul e se isolar na liderança. E isso não é pouco. Isso é ser pragmático. Isso é ser vencedor.
A entrada de Edinho na zaga palmeirense praticamente blindou a nossa defesa e fez com que a equipe adversária pouco produzisse. E não se venha com o argumento de que o Monte Azul é um time fraco pois anteriormete essa mesma equipe já havia empatado com os gambás. Outro exemplo foi o novo empate gambático, também ontem, contra o Mirassol.
Em suma: não existem equipes fracas no Paulistão. O que existe é planejamento. Time que planeja vencer e que possui os dotes individuais que se transfiguram num coletivo consciente de sua própria força, vai vencer sempre, desde que mantenha as devidas e corretas precauções.
Assim, precavido pelas ausências do poeta-mor desse time, o Diego Souza, e da liderança inconteste do milagreiro Marcão, o Verdão conquistou uma vitória necessária, tranquila e sossegada em função dos acirrados ânimos que se avisinham às vesperas da partida contra o Corinthians.
Por isso, não vi no jogo de ontem nenhum motivo para cornetagem. Nem do próprio Robert, que deve ter se enganado de palavras ao criticar a atuação das promessas Gabriel Silva e João Arthur, este último o melhor do nosso ataque nessa partida.
Agora é esperar. Os novos lances também ditarão outras considerações...
Ou ratificarão estas.

domingo, 24 de janeiro de 2010

O contraditório pela antítese do paradoxo

Mais uma vez teimo em dizer: o Palmeiras foi prejudicado pela atuação do árbitro. E não se trata de mania perseguitiva. E explico.
O jogo contra o Ituano estava 3 a 1 e o Verdão com um jogador a menos. Com esses números, teríamos ganho tranquilamente e APESAR do árbitro.
Porém, por conta de nossos próprios defeitos ( e bota defeito na participação do Armeiro ), o advérsário deste domingo acabou empatando o jogo. Só que em função da interferência direta do árbitro.
Na partida, o juiz deixou de marcar um impedimento claro num dos gols do Ituano e ainda não expulsou um jogador daquela equipe que fez faltas o tempo inteiro, até ser substituído por esperteza de seu treinador.
Dessa forma, com uma boa jornada de nossos principais jogadores, como Sacconi, Cleiton Xavier e Diego Souza, fizemos uma partida em que a vitória seria certa, mesmo que contaminada pelos erros de arbitragem contra nós.
E isso é o paradoxo. Vitória com erros do juiz contra nós. No entanto, empatamos o jogo por conta de nossas próprias deficiências. Essa é a antítese do paradoxo.
E o contraditório é que só empatamos porque o árbitro da partida influiu decisivamente no resultado. Assim, o contraditório pela antítese do contraditório se revela real, não-fictício e nada virtual.
Mais uma vez um juiz de futebol nos prejudica, aproveitando-se de nossas próprias falhas, as quais reconhecemos, mas que não dão a ninguém o direito de nos tirarem pontos importantes que certamente farão falta num momento seguinte.
Temos de acertar esse time? Sim, ele carece de reforços urgentemente, mas isso é problema NOSSO. E hoje teríamos vencido essa partida e com isso também escondido os erros de arbitragem. E essa não é nossa obrigação.
Árbitro tem que APITAR certo e jogador tem que JOGAR. O resto é simplesmente o avesso, do avesso e sem avesso.

A copinha que deu caldo...

Visível era a deficiência do Verdãozinho no setor defensivo, e isso já havia sido dito aqui. E essa desconexão entre os volantes e os zagueiros acabou por deixar caminhos por onde os santistas passearam nesse jogo do sábado, que valia a classificação para a final, na segunda, contra o SP.

Porém, o nosso poder de fogo no ataque é realmente impressionante. E a prova está no retrospecto das partidas e no próprio jogo contra o Santos em que marcamos 3 e perdemos outro tanto, se levarmos em consideração muita benevolência com o adversário.

É preciso lembrar, em adição, que essa força do nosso ataque está mais para o coletivo do que propriamente a um ou a alguns atacantes propriamente ditos, como exemplifica bem as atuações do centroavante Miguel que, decididamente, vai ter de treinar muito para chegar a ser um jogador médio. No futebol de hoje, com treino, paciência e bastante preparo físico tudo é possível, desde que não seja por aqui por essas benditas e maravilhosas bandas do Palestra Itália.

Sabemos que ganhar a Copinha seria para nós de fundamental importância, mas também há que se dizer que essa competição vale apenas como vitrine de jogadores. E não é pensamento que se coloca apenas por ter perdido a oportunidade do título, mas realidade pura.

Faz tempo que o Palmeiras não revela ninguém. Faz tempo que não tem um time que jogue como esse de 2010 jogou. E isso é importante. Podem escrever que eu assino embaixo: 3 jogadores estarão no time de cima, e são eles Gabriel Silva, Gilsinho e Ramos. E não estarão apenas para somar forças, dado o tempo necessário para a adaptação ao profissionalismo. É isso.

Em resumo, a Copinha já era. A Copinha deu no copo. Mas em cada copo a certeza de bom caldo.

Logo mais teremos pela frente o Ituano contra o Verdão no Palestra e estaremos de novo na liderança, caminho que estamos acostumados a trilhar. Avante, Palestra Imponente.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Verdão, dãozinho e outros parangolés...

Já está cansando essa história de ser roubado. Não é possível que isso continue acontecendo sem que uma providência mais efetiva seja tomada pela diretoria do Palmeiras. Não se trata aqui de querer encobrir uma má jornada do time, até porque o Barueri é uma equipe bem montada e vai dar trabalho pra muita gente, mas é gritante a perseguição que o nosso time sofre.
No jogo, vi dois pênaltis a favor do Palmeiras que não foram marcados. Se o árbitro tivesse um mínimo de imparcialidade, na certa deveria ter assinalado pelos menos um. Mas o segundo gol do nosso adversário foi vergonhoso. Impedimento claro que até cego veria, dada a clarividência de como o lance se sucedeu.
Ao mesmo tempo, se quisermos jogar como um um time realmente competitivo, é necessário que se tenha um olhar atento em cima dos nossos laterais. Armero e Figueroa não servem para jogar no Palmeiras. Recebem bolas nas costas o jogo inteiro, e no ataque fazem cruzamentos que até o meu avô, que nunca jogou bola, realizaria de modo mais efetivo e com maior qualidade e contundência.
Dado o descaramento da arbitragem, 2 a 2 ainda foi um bom resultado. Porém, é preciso que reflitamos sobre esses acontecimentos que vêm ocorrendo com frequencia muito estreita. Para ser roubado assim, é melhor que não se entre em campeonato algum e simplesmente jogar por exibição. Quero ver como eles fariam sem o grande Palmeiras numa competição.
Já o Verdãozinho vem conseguindo passo a passo apresentar um bom futebol. Nesse último jogo, contra a Portuguesa, e que vencemos por 4 a 2, dois detalhes são importantes ressaltar:
1) Existe uma fragilidade muito grande na conexão de nossa defesa com os homens de retenção de meio-campo. Volantes e zagueiros precisam se apresentar mais firmes e harmoniosos, sob pena de em algum momento o ataque não funcionar direito e perdermos uma partida decisiva.
2) O treinador mexeu errado quando tirou Ramos, nosso melhor jogador, do time. Naquele momento, o substituído deveria ter sido o Miguel, que não vem apresentando bom rendimento como atacante. A Portuguesa compreendeu o presente, foi pra cima, fez um gol e poderia ter dado maior trabalho, porém o treinador palmeirense corrigiu seu erro anterior, sacando enfim o centro-avante para acertar de vez o time, que voltou a jogar bem e conseguir os lances necessários que nos deram a vitória.
E como defesa do contraditório, o parangolé novo. A mídia esportiva, no mesmo tom e harmonia que a geral, aproveita sempre cada oportunidade para denegrir o Palmeiras, nosso time, jogadores e torcida. Assim, todos que jogam contra a gente são fracos e só ficam fortes quando enfrentam equipes que ela defende.
O Palmeiras venceu o Mogi Mirim, primeira partida do campeonato e já começaram os vatícinios, dando conta de que a equipe do interior seria uma das rebaixadas. Como pode isso, assim, em início de temporada?
E o "fraco" Bragantino, que foi roubado em um pênalti claro feito pelo gordômeno ao colocar propositalmente a mão na boa dentro da área? Isso deu a vitória aos gambás nesse segundo jogo, mas já haviam empatado antes contra o "fraco" Monte Azul. E o São Paulo, que amargou derrota logo na estreia contra a Portuguesa e só empatou contra o "fraco" Mirassol no segundo jogo?
Na verdade, fraco é só quem joga contra o Verdão. Vitória do Palmeiras é denegrida pela imagem de time fraco que o adversário projeta. Derrotas, empates ou vitórias de São Paulo e Corinthians são enaltecidas sempre pela valentia e qualidade de seus adversários.
Essa é a imparcialidade que a mídia nos fornece. Por isso, os árbitros sabem que ficarão impunes se prejudicarem o Palmeiras, e utilizam sempre essa impunidade pra cada vez mais mais nos deixarem indignados, como estou agora neste momento. E tenho dito.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Curtas e bem-humoradas...

- Eu não entendia por que os usuários do Twitter usavam o vocábulo "ronaldando" quando acontecia algum problema de conexão no programa. Mas, hoje, 20 de janeiro, parte da manhã, quando tentei entrar e só aparecia aquela baleia, compreendi imediatamente.

- Sem querer ironizar o sofrimento dos nossos irmãos daquele país, e também para mostrar que a vida segue e a viga não pode cair, cheguei a conclusão de que o Haiti é mesmo aqui, mais precisamente em Mogi Mirim, com um abalo de 5, 1 na escala Richter e epicentro no Palestra Itália.
- De um palestrino para os gambás: "Em 2010 vocês irão libertar as dores... de barriga, de cabeça, do intestino e assim por diante".
- Vagner Love exilado na Rússia ansiava pela terra de Palmeiras. Hoje, contenta-se com a carniça que a urubuzada propicia.
- O técnico do São Paulo, ao perder para a burrinha, declarou que seu time "borrou a pintura". Nada normal, meses antes o próprio Ceni disse que a equipe havia "bambiado" num outro jogo. Borrar a pintura e bambiar dão no mesmo. Ou não dão? Dão Sim.
- Outros dizem que o São Paulo quase sempre joga com um homem a menos. Porém há quem diga que esse um apenas finge para poder figurar entre os 11.

- Disse o DeividDemori que um amigo dele vai assistir o parto do próprio filho para avisar à enfermeira que o menino é palmeirense. Tudo isso para que o garoto não seja tratado como corintiano.

-E segundo a Tania Clorofila, os gambás já devem pra tanta gente que não sabem o que fazer para arranjar dinheiro e pagar lipo para outros gordos do time.

- rsrssrsrs..E quem tiver outras é só postar nos comentários que a gente acrescenta. Até mais.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Diego, poeta da bola...

Um poema se faz com palavras escritas e ditas. E para ser poema, essas palavras escritas e ditas são trabalhadas pelo poeta de forma a submetê-las a um malabarismo vertiginoso, combinando sons e significados plurais que produzem beleza e encantamento.
Pois é. Com a bola nos pés, Diego Souza faz poesia pura, arrancando um carinhoso ornamento do atrito daquela com estes. Daquela, a bola. Estes, os pés...
Oxalá alguns insensatos, que insistem cada vez mais em aumentar a própria insensatez, consigam tirar arte das palavras e combinar sons e rimas que consigam o encantamento necessário para vencer o concurso de samba no próximo e outros carnavais.
Diego Souza é um poeta e não precisava sê-lo por simplesmente jogar futebol. Agora os compositores daquela organizada têm obrigação de escrever e cantar uma melodia única, singular, insofismável...E assim, serem os melhores poetas da competição, sob pena da mesma pena a que são submetidos alguns jogadores palmeirense quando não cumprem bem a missão de poetar a bola...
E poetar a bola é tão difícil quanto articular rimas e sons num samba-enredo vencedor. Porém, quem poeta a bola é muito mais artista que quem poeta um samba, pois quem poeta a bola faz um samba com a bola nos pés, e quem meramente poeta um samba não sabe e nem entende o que é fazer poesia com uma bola.
Diego compõe mais que um simples poema com a bola. Diego compõe muito mais que aquilo que o próprio Aristóteles definiu como arte. A arte de Diego vence os insensatos. A arte de Diego enche os olhos de quem gosta de futebol orquestrado feito música. A arte de Diego é a própria música em forma de bola.
 
Tema para Blogger Mínima 233
Original de Douglas Bowman | Modificado por :: BloggerSPhera ::