Um blog para exaltar o meu Verdão. E não só exaltar, mas também aliar poesia e bola, bola e poesia. E só. Não só. Cornetar também, quando necessário.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Um grito de orgulho no ar...

Sim, um grito silencioso para muitos. E em bom som para outros.

A verdade é que a torcida do Palmeiras está em estado de graças, como se houvesse conquistado, neste bom, precioso e singular momento,  um campeonato de envergadura como o mundial. E isso é bom. Oxigena o sangue verde. A tolerância emerge de cada um de nossos mínimos poros, o que atrai a paciência, deixando os profissionais da bola livres para poderem pensar e repensar as estratégias que podem transferir essa euforia também para o campo de jogo.

É importante frisar que a culminância neste estado de ânimo do torcedor palestrino não se deu apenas em função das contratações de peso que Belluzzo efetuou, mas na qualidade dessas contratações no quesito comprometimento com esses mesmos torcedores.

A identificação com o time e a torcida fez da volta desses ídolos um dos fatores mais importantes para a retomada também de nossa autoestima, fervorosamente castigada em função das frustrações que se nos acometeram nos últimos tempos.

Assim, deixemos que nossos adversários, sejam eles outros clubes ou os sobejamente conhecidos e parciais integrantes da imprensa esportiva, manifestarem-se como quiserem, uma vez que estão mesmo sempre buscando ou criando argumentação para deixar palmeirense sempre de focinho ou bico caídos.

Adversários dentro de campo temos até que entender suas provocações, faz parte do processo esportivo, mas jornalista tendencioso faz mal para o futebol e até para ass empresas em que trabalham, principalmente  a partir do dia em que os palmeirenses resolverem assumir um off coletivo e dar um basta na audiência desses veiculos.

Nesse momento, muitos desses falsos profissionais cairão num desemprego e amargor tremendamente merecidos, pois afinal sentirão o peso vingativo da ação conjugada de milhões de palestrinos enfurecidos com essa parcialidade imbecil.

Enquanto isso, palestrinos, desfilemos nosso orgulho verde pelas casas, ruas e praças, uma vez que  se não nascemos só pra cantar, também já estamos cansados de chorar e a hora é de comemorar....a verdadeira volta daqueles que nunca foram...

terça-feira, 27 de julho de 2010

Mágica Valdívica de volta ao Verdão...

Firulas e magia no verde campo do luar...
Embalado a chute no vácuo, o mago Valdívia está de novo no Palmeiras. Desta feita, como parte de um projeto do presidente Belluzzo de montar um time com boa parte de  jogadores engajados e identificados com a marca do clube. Kleber foi o primeiro desses jogadores, logo seguido pelo técnico Felipão...

Com isso, apesar de meu apreço pelo futebol de ambos, Clayton Xavier e Diego Souza, ícones de uma geração fracassada no Palmeiras, foram substituídos com sobra por Lincoln e Valdívia,  estes que com certeza causarão furor e medo nos adversários mais ferrenhos.

Posso até assegurar que o próprio Ewherton será beneficiado após o entrosamento desses dois meias acima da média no futebol atual. Com Valdívia e Lincoln juntos,  passes rasteiros e rápidos fluirão pela direita e esquerda e isso facilitará o trabalho do atacante, que velocista como é, poderá aproveitar a oportunidade e se firmar de vez como um grande jogador no Palmeiras. Esperar pra ver.

O que importa, no entanto, é que as firulas mágicas de Valdívia, a elegância de Lincoln e a postura guerreira, de gladiador romano, do nosso Kleber, transformadas em flechas verdes lancinantes, não darão descanso às defesas contrárias, estas alvos vivos da sanha palmeirense.

Primeiros resultados não desanimam Felipão
Felipão iniciou seus trabalhos no Palmeiras com uma derrota frente ao Avai, um empate por 2 a 2 contra o Botafogo e no domingo passado frente ao Ceará por 0 a 0. Mesmo que tenham sido números adversos aos anseios da grande massa palestrina, a postura do time já foi modificada amplamente.

No jogo em que recebemos o Botafogo, marcamos dois gols e vencíamos a partida até os minutos finais. Já contra o Ceará não fizemos gol, mas acertamos a defesa e o Verdão só não venceu o jogo porque o zagueiro Leo praticou contra si a infelicidade da expulsão, o que fez o time recuar em função das alterações defensivas necessárias efetuadas por Felipão.

Enfim, a forma como esses resultados se deram, a volta de Valdívia e a contratação de outros jogadores para forjar um elenco bem mais forte, têm feito o técnico Luiz Felipe Scolari focar seus comentários na positividade de formação de um grande time ainda para as disputas deste ano, com busca de títulos ou no mínimo a desejada classificação para a Libertadores do ano que vem.

Comentarista da Band é desmentido  cara a cara...
O ex-jogador e atual comentarista da TV Bandeirantes, Neto, em comentário no programa esportivo Jogo Aberto da terça-feira, 27, visivelmente contrariado pelo reforço anunciado pelo Palmeiras em função da contratação de Valdívia, quis desviar o foco de euforia dos palmeirenses. Assim, abriu base para criação de uma polêmica ao afirmar que o atacante Ricardo Oliveira só não fora contratado pelo Verdão porque o clube assim não quis em função de veto de Felipão.

O jogador, no mesmo dia, no SPA, do Datena, ao responder pergunta reformulada pelo arremedo de comentarista esportivo Neto, afirmou que a negociação com o Palmeiras não dera certo por imposição de seu time no exterior, que não concordou com sua transferência naquele momento e que posteriormente os proprietários de seus direitos federativos preferiram cedê-lo ao São Paulo.

Mais uma vez fica clara a posição do comentarista em criar polêmica onde ela não existe com o intuito simplesmente de querer plantar amendoim. Melhor plantar batatas, meu caro.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

O remédio certo pra futuro incerto...

Quem acompanha minhas crônicas desde o início de 2010 pôde observar o quanto elas oscilaram de humor ao sabor de cada ocorrência na vida atribulada do nosso Verdão. Sobrevinha uma vitória e o sorriso era claramente vislumbrado nas palavras que se desenhavam neste espaço de exaltação. Nos momentos seguintes, porém, a tristeza passava a se acumular em cada letra do nosso alfabeto emocionalmente trabalhado... Derrotas e empates absurdamente acontecidos provocavam em nós amplas lágrimas deslizantes em frases abertas e correntes nos pontos finais e vírgulas circulantes...

E essa oscilação era tão frequente que parecia ser uma situação imutável. Toda e qualquer análise racional caía por terra no desenrolar dos jogos. Íamos da euforia ao destempero continuamente e seguidamente, até chegar a um ponto que só podíamos lançar conclusão de uma única constatação: se isso prosseguisse na forma e no conteúdo como tudo estava se delineando, nosso destino irremediável seria de novo a segunda divisão em 2011, em face deste 2010 tempestuoso e inverossímil para palestrino algum não encontrar defeito.

Escrevo, no entanto, sem medo de errar, que a conjuntura agora é outra. Derrota contra o Boca, vitória contra o Santos e nova derrota em três jogos, esta agora para o Avaí, não ratificam a situação oscilatória ocorrida até antes da Copa. Os ares são outros. Respira-se diferente, hoje, no Palmeiras. Só alguns enfezados jornalistas insistem em fazer pesar forte o que nem peso mais causa. E vão ter que engolir esse menosprezo que demonstraram no passado recente e que teimam em repercutir com um veneno de cobra mal-morrida.

O que ocorreu no final de 2009 -com o escarnecimento público feito por adversários e a rapinagem de parte da imprensa esportiva - ao perdermos um Brasileirão quase impossível de perder,  deixou o nosso time doente psicologicamente em função da síndrome de um fracasso não esperado que acabou despencando-se  para um problema patólogico contagioso. Depressão coletiva, complexo de inferioridade forçadamente impetrado pela visão exterior e algum descompromisso com a paixão pelo objeto defendido fundamentaram uma carga de negatividade que trouxeram o Palmeiras ao caos que enfrentamos atualmente.

Precisávamos de um bom remédio e doses certas de seu ministério. E isso não foi encontrado. Muitos na diretoria alviverde, inclusive o presidente Belluzzo, enfiaram a mão nessa  cumbuca mas não lograram obter sucesso na retirada de uma fórmula que curasse os nosso principais jogadores desse sentimento de se sentirem  inferiorizados que extra-campo nossos eternos e pretensos algozes insistiam em imputar-lhes como circunstância concreta. Muitas dessas tentativas, do presidente e da diretoria em si, resultaram na ingestão de pílulas erradas, as quais só complicaram o estado do enfermo.

E por que hoje confio que esteja diferente? É que finalmente a nossa diretoria compreendeu que o remédio certo é também um anticorpo poderoso e  que se chama "identificação com o objeto da paixão". Esse anticorpo expulsa de dentre as nossas entranhas o fabricado gene do fracasso e aponta para uma luz perene no fim desse túnel que acredito estejamos em reta final de travessia. Esse anticorpo é a atitude de ministrarmos um remédio cujo principio ativo está inserido na qualidade e quantidade desse amor intransferível e insofismável que demonstramos pelo nosso Palestra.

A presença de Marcos, as contratações de Kleber e Felipão e a iminente vinda de Valdívia me dão a certeza de que esta é a dose certa do remédio  para tirar de vez o Palmeiras do leito em que se encontra, e que as necessidades mais para uma perfeita convalescença são apenas questões pontuais que a própria rotina dos sãos acaba por propiciar a seus corpos para que estes se fortaleçam.

E lembremo-nos: um time que durante longo período foi o melhor de 2009 não pode ser um dos piores em 2010. Estievemos apenas doentes e agora já em franca recuperação. E que erram feio as pitonisas da imprensinha ao vaticinarem jornadas intransponíveis mesmo após a ingestão desses remédios que nós próprios contruímos com nossa força e nosso amor pelo Palmeiras.

 E que caiam o queixo quando o trabalho - que agora começa - passar a dar os frutos naturais da empreitada bem  planejada, levando para bem distante a síndrome de um fracasso que já foi e que jamais deveria ter vindo.

sábado, 17 de julho de 2010

Sobrecopa...

Parada de Copa. Soar de vuvuzelas.
Adeus Gabriela, que não é cravo e canela,

mas branca nuvem. Branca neve. Branca de Neve.

Que zanga! Zangado. Pecado. Volta pra casa.

Dunga que vai, um Brasil que cai...

De novo sob Nassau...Que mau!

Não há mais vuvuzela, adeus Gabriela, ficamos no cinco,
buscando o seis, quem sabe de outra vez...
 
Tema para Blogger Mínima 233
Original de Douglas Bowman | Modificado por :: BloggerSPhera ::