Um blog para exaltar o meu Verdão. E não só exaltar, mas também aliar poesia e bola, bola e poesia. E só. Não só. Cornetar também, quando necessário.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Entre umas e outras tem também do Piauí

...mas que começa no Japão. Não o japão Japão, mas o Japão ali da Liberdade, mais precisamente de um japonês taxista que nos levou, eu e ao @DeividDemori, ao Palestra e não sem antes tentar nos dar uma tiradinha.

Sambista o cara, corintiano e espoleteiro da Gaviões, abriu uma bocarra duas vezes maior que o dobro de seus olhos e nos mandou na cara aquele gol do Ozéias, bem marcado, dirigido, só que contra as redes palestrinas.

No entanto não ficou sem troco. O Deividão, inspirado, retrucou com o pênalti de Marcelinho e aquela sensacional defesa do São Marcos no jogo da Libertadores que mais que uma viúva Porcina, para os gambás, já o era sem nunca ter sido.

O japa riu amarelo, nós rimos verdemente e chegamos a conclusão que aquele japonês era um talismã e nos traria a sorte de ver um Palmeiras e Flamengo do Piauí acabar em 7 a 0 pra nós. 7 não deu, mas chegamos a 4 e ficou de bom tamanho.

No jogo aquela história. Futebol de um time só. Verdão atacando sempre perigosamente, perdendo gol atrás de gol, mas assinalando os necessários para consolidar a vitória. E mais uma vez, o time saia de campo sob aplausos da torcida, que muitas vezes se desconcentrou do jogo para sorrir com Jardel, fora de campo, roubando a cena.

E tanto roubou a cena que muitos torcedores nossos começaram um coro pedindo ao técnico adversário que botasse o folclórico jogador em campo. Não fomos atendidos. O treinador do Fla achou que não podia tirar ninguém só para o Jardel entrar. Aí alguém ao meu lado gritou alto na arquibancada já barulhenta:

_ Põe o Jardel...E não precisa tirar ninguém, Joga com doze.

Mais uma vez o técnico não atendeu. Talvez tenha achado, olhando para aquela barriga e aquela disposição, que onze mais um ao invés de somar doze, com Jardel naquele estado, o time viesse a piorar ainda mais. Coisas do Piauí. Ou do Rio Grande, Do Rio Grande do Sul, tchê...

Pelo menos foi o que pensou o taxista palmeirense que nos trouxe de volta à Liberdade, depois do jogo. Muito feliz pela vitória do Palmeiras e derrota do São Paulo, acabou por confundir o Deividão com gaúcho. Disse que era pelo sotaque. Sei lá. Do Japão ao Piauí, passando por 4 a 0 e chegando até o Rio Grande do Sul ainda há essas e muitas outras pra contar. E o Deivid que explique o tal sotaque.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Chororô de cotovia é ovo...

A galinha quando bota um ovo ela canta desvairadamente, o que ocorre com a maioria das aves, umas com certo comedimento; outras nem tanto. De qualquer forma, são manifestações escandalosas, carregadas de aparato e de afetação.

No futebol e principalmente quando se trata de São Paulo FC, toda vez que ocorre um resultado adverso, essa afetação aparece em forma de choro. Haverá sempre um terceiro envolvido na má jornada do time, e para não variar, este é a figura do juiz.

No jogo de domingo, quando o Verdão numa jornada que honra suas tradições praticamente engoliu o adversário durante todo o tempo do jogo, vencendo por dois a zero, fora o olé, as reclamações começaram a aparecer de forma pipocada na mídia.

Reclamaram de um pênalti não marcado em Marcelinho Paraiba e da expulsão de Xandão, considerada punição em demasia. No entanto, foi  rechaçada qualquer anomalia na falta dentro da área contra Robert. Coisas do São Paulo. Os outros estão sempre errados.

Na jogada de Marcelinho Paraiba, este, de propósito, enrosca o  pé direito no calcanhar esquerdo do nosso zagueiro e se joga espalhafatosamente. Só não é considerado um lance normal  porque contorcionismo é modalidade circense e não de futebol.

Na expulsão foi uma disputa de corrida que Xandão perdeu para Eduardo, e na iminência de invasão da área, empurrou indubitavelmente o nosso lateral, que corria em direção ao gol. Quando se impede faltosamente a possibilidade de um gol, cartão amarelo, e ao ser o segundo, expulsão. Choro bobo.

Na falta em Robert dentro da área tricolina poder-se-ia até dizer que foi uma troca de empurrões a partir da entrada da grande  área, o que é normal num jogo. Mas na sequencia não é normal um jogador ser puxado dentro da área, cair em função disso, e o juiz não marcar.

Por essas e por outras, mais uma vez o chororô do São Paulo não comove ninguém, diferentemente da cotovia, que quando canta ao novo ovo, seu canto é mais que um choro. Assim, o choro de são-paulino não é nada novo, mas o chororô de cotovia é ovo.


domingo, 21 de fevereiro de 2010

Pra frente, Verdão... Vitória hoje agora é obrigação!!!

A nós torcedores por mais passionais de que se revistam nossas intervenções no dia do clube amado, é sabido que apenas nos cabe torcer para que os resultados DENTRO DE CAMPO sejam os mais aproximados possíveis à efetivação de nossa satisfação.

E quando muito PROTESTAR no momento em que  atos externos ao campo de jogo possam influir decisivamente na produção do time.

 Um protesto, porém, não há de ser  ofensivo e nem violento, e sobretudo, precisa observar sempre o direito de defesa, ou na verdade o direito de o objeto do protesto poder provar sua eficiência ou não na condução de situações que se ultimam nos limites das quatro linhas.

Aí sim, esse resultado pode gerar aplausos ou protestos, reconhecimento ou vaias...

Na conjuntura palestrina, recentes atos ficam para trás, temporariamente esquecidos na gaveta da expectativa. E ficam para trás justamente porque amplamente analisados, dissecados, postos à diversidade de opiniões, restando a única alternativa possível que é a de esperar suas consequências.

E uma delas passa pelo jogo de hoje.

Não por ser contra o São Paulo, mas porque não podemos ficar sem esses três pontos. Uma derrota  praticamente é o fim de qualquer aspiração neste campeonato.

E a torcida então para que Antonio Carlos acerte na escalação e no esquema tático deve ser a nossa primeira preocupação.

Todos sabemos que embora sem elenco, Muricy podia efetuar algumas alterações, mas não apresentava ousadia para isso. A insistência com Robert, a colocação de Wendel na esquerda, a contratação de Eduardo e sua não utilização, tudo isso contribuiu também para os maus resultados do treinador no comando da equipe.

Uma vez alterado o panorama, técnico e motivação novos, aos torcedores só resta agora TORCER, ao jogadores JOGAR e aos dirigentes DIRIGIR. Se cada um cumprir bem sua obrigação, teremos dado todos os passos para vencer essa crise e continuar na competição com chances de vencê-la.

No entanto, os jogadores têm agora uma obrigação a mais: vencer de qualquer maneira.

Têm de vencer para salvar a postura dos dirigentes, têm de vencer para iniciar bem um diálogo com o novo treinador, e têm de vencer porque precisam dar uma satisfação a essa torcida que é o único vértice desse triângulo que não logrou culpa alguma nesse cartório de lágrimas em que se transformou o nosso Verdão.

Por isso,  é torcer agora como nunca. Vamos lá, Verdão. Vencer o São Paulo agora é obrigação!




sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

A arranjada queda de Belluzzo...

Belluzzo caiu. Caiu sim. Embora não tenha caído do alto de sua (des)onipotência enquanto presidente do time mais amado como alguém jamais amou, caiu no conceito de quem depositava nele a esperança de que ele fosse no mínimo...diferente. E principalmente diferente nos métodos de fazer política.

E não torça o nariz aquele que diz que não gosta de política porque esta se faz de qualquer maneira, gostando ou não. Ou se faz política com ação ou com omissão. Quando ela é  feita com ação, o livre-arbítrio comanda e o resultado se responsabiliza por si só. Quando realizada com omissão, o resultado quase sempre é ditado por mãos alheias...

Belluzzo foi omisso porque deixou que mãos que não as suas dirigissem o clube. Usou emoção mais que razão e prejudicou o equilibrio necessário ao bom comandante. Pensou com cabeça alheia e acabou, mesmo que inadvertidamente, caindo no lugar-comum do mesmismo da omissão política.

Porém, como é um homem reconhecidamente inteligente, percebeu a armadilha em que se enredera e deu o golpe de mestre. E golpe é sempre golpe. Golpe é o mesmismo da ação política. Quando isso ocorre, inocentes pagam por essa ação nefasta. Inocentes sucumbem quando a política de interesses conflitantes articula elementos de coesão, distribuindo anéis para manutenção dos dedos.

O resultado disso tudo foi a demissão de Muricy, por um lado, e o descarte de Toninho Cecílio, por outro. Com isso, embora dolorido pela ação de perder Muricy, Belluzzo se armava com a tal conciliação e  se fechava num grupo político capaz de levá-lo a reeleição como presidente do clube no próximo embate eleitoral.

E o time? E a torcida? Time e torcida? Detalhes...Relevantes são os negócios.

Com Muricy, uma Traficc enfraquecida. Sem Muricy, união eleitoral em torno de Belluzzo e garantia da continuidade daquela parceria que faz o Palmeiras produzir jogadores não para ganhar campeonatos, mas para encher os cofres da empresa aliada. Aliada ou cúmplice, sei lá...

Não se trata aqui de defender Muricy, uma vez que uma análise mais apurada de retrospecto dos jogos não é lá muito positiva para o treinador,  e sim erguer uma trincheira a favor de  posições que a seriedade dele no comando do time deixava patente serem transparentes na condução do processo, tais como revelações de jogadores,  relacionamento com a imprensa e com os próprios jogadores.

Em suma, Muricy ganhou grande parte da torcidade justamente por causa dessa transparência. E sua demissão, da forma como foi  engendrada, passo a passo, planejada  com detalhes que por sórdidos devem ser poupados aos nossos olhos virgens de tais maracutaias, mostra que os novos rumos do Palmeiras na verdade revelam-se mantenedores das velhas teses, da mesmice política que um dia achamos Belluzzo poderia enfim descartar.

Grande engano. Muricy foi demitido, mas quem caiu foi Belluzzo. Uma queda arranjada em que o conceito da torcida ou os resultados do time nos jogos pouco importaram. Ou se importam agora, importantes são na medida em que conciliam interesses meramente particulares.

E fazer parte disso faz um homem cair como jamais pensamos  Belluzzo pudesse cair.


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Chuteira amarela quem será o dono dela?

Sim, meninos...Meninos, eu vi.
E queria não ter visto. O Robert com aquela chuteira amarela é dantesco. Não por causa da chuteira amarela, mas pelo amarelo de seu futebol mínimo, quase nada, ou nada simplesmente.

Estive no Palestra para ver ontem, 17.2, esse jogo com o São Caetano. E estive ali sem muita esperança, mas ainda um tanto otimista com a possibilidade de enfim o time deslanchar. E se possivel com uma goleada.

Mas não uma goleada nas costas, como tomamos. Levar 4 a 1 do São Caetano nessa altura da competição é muito mais que dantesco. E a chuteira amarela do Robert ficou dançando nas minhas retinas e na minha inspiração noite afora, penetrando na alma e produzindo mais uma vez aquela dor que já estamos acostumados a sentir.

Meninos, eu vi. Eu vi um time que começou jogando bem, ameaçando, partindo pra cima do adversário. Vi um Diego correndo de um lado a outro do campo, driblando, efetuando passes que morriam feiosamente na chuteira amarela do Robert.

E numas dessas mortes da bola, eu a vi reviver-se  num contra-ataque veloz do adversário, quando Diego deixa Robert na cara do gol, e a defesa chega na frente ajudada por uma previsível poça de água. Gol perdido, bola de volta, de pé em pé, na velocidade, e gol contra nós.

E aí começou a derrocada. Um segundo, o terceiro. E na etapa final, o quarto.

Meninos, eu não vi. Quando Robert perdeu aquele fatídico  gol eu já previa o contra-ataque fatal e fechei os olhos. Mas um palestrino ao meu lado viu. Viu o Robert perder o gol e o Diego virar-se para o Muricy  e abanar os braços, com desânimo.

E nesse abanar de braços, o contágio. Dali  pra frente, parece que as pernas de nossos jogadores grudaram-se no chão, pesadas, forçando a gravidade. E todos elegiam então naquele instante o homem da chuteira amarela como culpado.

Não, meninos. Robert não é culpado de nada. Não se pode exigir do pelado, do pé descalço, do braço nu, aquilo que ele não pode oferecer. Culpado é quem contrata jogador assim para jogar no Verdão. E mais culpado ainda é quem escala. Wendel  na esquerda é uma piada, Figueroa na direita uma aberração, e o Marcão desanimado é melhor  ficar em casa.

Mas o problema é que só o Robert estava de chuteira amarela. Mas a metafórica chuteira amarela também está aí, pronta para calçar diretor, pronta para calçar técnico, pronta para calçar presidente, pronta para calçar jogar que desanima, que desiste do jogo. Pronta para calçar quem  não gosta do Palmeiras.

A chuteira amarela quem será o dono dela?

E no domingo, meninos, atenção: ganhar do São Paulo virou obrigação. Ou não?


domingo, 14 de fevereiro de 2010

Quando a dor tem cor...

Há dor que dói na pele. Há dor que dói nos olhos. Há dor que dói na alma. Mas a dor que tem cor, essa dói tanto na pele, quanto nos olhos, quanto na alma. É a dor que dói diretamente no coração de quem torce para o Palmeiras...
Perder, ganhar, ou ficar no zero a zero são circunstâncias normais que afloram no cotidiano de quem pratica, participa ou vivencia o esporte. Mas no Palmeiras parece que essas circunstâncias se repetem de maneira diferente.
Claro que todo torcedor sofre. Claro que cada torcedor tem a sua maneira singular de professar a própria dor, mas a dor de quem torce para o Palmeiras tem uma cor que não se apaga com um vitoriazinha aleatória ou com alguns empates em repetência deveras impertinente.
Quase todos os clubes oscilam. Equilibram-se em altos e baixos. Conseguem uma boa vitória aqui, sofrem um revés lá e assim vai. O Palmeiras de hoje, porém, não oscila quase nunca. Na gangorra, é sempre o lado mais pesado, beijando o chão...
Começamos 2010 com a convicção de tudo seria diferente. Lotamos o Palestra, metemos uma goleada no Mogi e o fim do túnel parecia iluminado. Mas eis que...
Eis que essa nossa dor de hoje tem origem. Tem a cor de 2009. Tem a cor de quase 20 rodadas na liderança de um campeonato dificil em que partida a partida o terreno da vitória se nos diminuia e os sorrisos de ironia de nossos adversários se acentuavam cada vez mais, trazendo uma humilhação sem precedentes na nossa história.
Sim, o pior tombo é o daquele que esteve por cima. Quanto mais alto se está e se cai, maior o ferimento da queda. E mais uma vez amparamos na garganta o grito de dor de uma coletividade em prantos ressequidos, em lágrimas verdes estagnadas em cada olhar incrédulo de um palestrino ávido por mostrar aos nossos críticos o grande amor que nos açoita o peito.
E agora, e hoje, a tão esperada partida convicente não vem nunca. Toda quarta é dia de anúncio de reforços e de jogos. Não vem reforços, e tampouco vitórias convincentes. E tampouco...vitórias.
Por essas e outras que nossa dor tem cor. É o verde de nosso amor nunca reprimido. É o verde de nossa esperança hoje quase que se esvaindo por entre nossos dedos. É uma dor que vem ao vermos nossos jogadores andando em campo, extenuados, perdidos, eu diria até...sem vontade.
Tomara realmente seja só cansaço. Tomara seja mesmo só carência de reforços. Tomara seja mesmo só mais uma fase da dor. Tomara não seja a continuação de uma dor contínua. Tomara não seja o "the end" exponencial de um filme que muitos vezes já assistimos.
Tomara...Tomara...
Porque tomados por essa anestesia burocrática do conformismo forçado só podemos enxergar a cor de nossa dor. E quando a dor tem cor ela dói mais que qualquer outra dor.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Um gol além da letra...

Letras formam palavras. Palavras se dispõem em frases e orações e dão realidade ao sentido que as circunstâncias determinam. E sobretudo, as palavras também dançam na magia da imaginação e se transformam em instrumentos da arte para divinizar o belo.
Dessa forma, salvo exceções que a fonética determina, a letra é a menor parte da palavra e portanto ela é o mínimo que se pode tirar de uma circunstância transformada em arte. Porém, sem a letra, não há o talento de que se necessita para forjar qualquer circunstância, uma vez que desta se ausenta o elemento natural da arte escrita e falada que é a palavra.
Assim, quando se fala em gol de letra, claro que se refere a um gol marcado com maestria, com arte, com beleza, e o autor de algo assim pode facilmente ser guindado à condição de frequentador do olimpo futebolístico. E nessa categoria, está tanto o gol quanto seu próprio autor.
Robinho, num momento de inspiração artística, rasga o largo abismo que separa o mero do imortal e submete a seus pés o mágico Ceni, no mesmo jogo, já cabisbaixo e humilhado pela bela frase engendrada por Neymar na cobrança de uma penalidade maior.
De qualquer forma, o Santos, num só jogo, juntou a ação de Robinho à de Neymar e formaram uma palavra. Ações frutos da individualidade, lindas como um sol nascendo metaforicamente no coração de uma noiva feliz, mas com a ausência da pluralidade que só o coletivo pode oferecer.
E no coletivo, a força do gênio num mesmo lance acoplada à desenvoltura de outro gênio. Com o pé sob a bola, esta se levanta como que soprada por Diego, desliza por sobre as cabeças de seus adversários e pousa calmamente ao lado dos pés de Xavier. E mais uma vez o sopro divino, manso, deslizante, sinuoso, e a bola novamente se levanta para cair prostrada no cantinho das traves, depois de balançar irremediávelmente as redes do adversário de Bragança.
Isso sim é um gol que ultrapassa as barreiras do tangível e se veste com o manto dos deuses do futebol. Um gol plural, um gol coletivo, um gol de todos, um gol muito além da letra, pois mesmo em face da beleza de outros gols em outras partidas realizadas, este é um gol que faz suspirar aqueles que amam a singela arte do complexo transformado em simplicidade.
E afinal, um gol muito além da letra, porque não há nada mais lindo que um gol do time da gente.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Marcão: um santo da bola...

Visitei o blog do meu amigo palestrino Fabio Tatu ( o Porcopédia ) e lá encontrei o post "Marcos iguala marca de Galeano". Deixei ali em o seguinte comentário:

Marcão é nome para ficar na história do Verdão. Não se trata de divinizar o homem, mas humanizar o santo.
A religião do futebol nos permite deuses dos mais variados matizes e santos em profusão. E nessa linha, São Marcos é o nosso querido goleiro, homem de tantos jogos quanto sua glória em ser palmeirense.
Santo sob traves que se se apequenam, homem sobre um solo que se agiganta e que é sagrado lá pelas bandas do nosso Palestra Itália.

Parabéns, Marcão. Top 10 dos que mais vestiram o manto sagrado do Verdão.
 
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