Um blog para exaltar o meu Verdão. E não só exaltar, mas também aliar poesia e bola, bola e poesia. E só. Não só. Cornetar também, quando necessário.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Um santo que volta, a bola mais solta...

Bola mais solta. De pé em pé numa harmonia que já passa dos 50% de exatidão. Acho que é assim: cabeça tranquila felicidade destila...E dá segurança. E se vê em segurança. Sim, é assim quando um time passa a ser um time e sabe a que veio, e sabe o que quer...

Devagar. Devagar com o andor que o santo é de barro.

De barro nada. Nosso santo não é um santo qualquer. É o São Marcos. Um Santo que volta com tudo. No olhar a força do salto, no salto a segurança felina, na fera a divindade do Santo. No arco, o rochedo que não deixa ricochetear a bola; no gol, a barreira que fecha o arco...

Um grande goleiro. O maior dos maiores de um time que está aprendendo a ser time. Um time que ouve o mestre e ouvindo o Mestre cadencia a bola, penteia seu orgulho e a embeleza com graça deslizante no verde verdejante que verte os velhos sonhos de um campo também verde de luar...

O grande Marcos está de volta e com ele também o futebol do maior verde do futebol. E o amor é assim. Se perdemos, e quando perdemos feiamente, nos indignamos mas o amor não tropeça e cai.  Se ganhamos e ganhamos belamente o amor é só pressa e cresce e vai...

Sim, devagar com o andor, porém o santo não é barro. Devagar com o andor, mas os passos agora já não são vacilantes. Sim, um passo de cada vez para que no coletivo dos passos esse avançar se perpetue  na qualidade que se anseia e se espera...Que linda Primavera.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Felipão e Rivaldo, o tamanho do estrago

Poucos torcedores do Palmeiras, talvez nenhum, têm entendido o motivo pelo qual Scolari rejeitou a contratação de Rivaldo pelo clube. E isso depois de inúmeras vezes e em vários anos seguidos o jogador ter declarado em alto e bom som o seu desejo de encerrar a carreira no Palestra.

Essa rejeição, por seu fator relevante em face da conjuntura atual por que passa o time, tem sido levada aos microfones e câmeras da mídia fofoqueira como resultado de uma grande ingratidão de Felipão para com Rivaldo, uma vez que este foi responsável pela indicação do treinador  para a equipe do exterior onde ambos trabalharam por algum tempo. Lá no Undé Quistão...

E muita gente ainda lembra que  até Ricardo Oliveira possivelmente tenha tido sua contratação vetada pelo treinador palmeirense na oportunidade. Veta Ricardo Oliveira. Veta Rivaldo, o original. Fica com Rivaldo, o fake. Fica com Dinei, também fake. E olha que ser genérico do Dinei, aquele, não é mérito para ninguém. Acho até que aquele tinha muito menos futebol que este. E este pra mim não joga nada. Portanto...

Bem, com tudo isso começam-se as especulações. Que acontece com Felipão? Está louco? Está gagá? Está sem sintonia com o futebol  brasileiro? Ou ele tem lá suas razões, as quais não pode explicar agora? Ou ele tem lá suas razões que se explicam por si, porém no tempo e nos locais certos?

A atuação de Rivaldo responderá a essas questões. No São Paulo. Se Rivaldo jogar ali um terço do que ele já jogou um dia, começaremos a perceber o tamanho do estrago que a atitude de Felipão provocou. Enquanto isso, não podemos esquecer também que só Felipão e Rivaldo sabem o que um poderia esperar do outro depois dessa temporada lá no... Num é, né não?


 
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