Um blog para exaltar o meu Verdão. E não só exaltar, mas também aliar poesia e bola, bola e poesia. E só. Não só. Cornetar também, quando necessário.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Toda força ao Verdão no DIA D...

Em que pese os nossos presentes dissabores já amplamente dissecados, discutidos, deglutidos e ainda não esquecidos, temos nesta quinta-feira, num quinze de abril propicio para as grandes viradas, em pleno Palestra Itália,  a oportunidade de exorcizar de vez as estranhas circunstâncias que vêm açoitado a equipe já há algum tempo.

Estranhas na visão de alguns poucos, que gostam de usar o sobrenatural para justificar situações de negatividade acontecidas ao longo desse já mencionado tempo de vagas magras.

Creio ser a hora , portanto, de jogador parar de ficar choramingando pelos cantos, creditando ao acaso  ou à mandiga de um "nego véio" troteador de além-mar, português bisonho de cara feia, o insucesso pessoal de sua carreira no Verdão. Jogador que joga com consciência e certeza de  sua capacidade técnica tem que absorver  esses impactos nocivos com naturalidade, porém, com a força necessária para driblá-los e tornar o momento seguinte muito mais potencializado às conquistas que se seguem às tempestades vencidas.

Uma vez fortalecidos por esse espírito de virada coletiva  de que os nossos jogadores necessitam, dentro de campo as vicissitudes se tornam menos danosas ao ambiente,  mesmo que fora persistam algumas insatisfações de cunho esporádico, tais a pouca experiência do treinador ou rusgas políticas creditadas à diretoria.

Sabemos que no meio da nossa  torcida há palestrinos que consideram o time ser formado por bons jogadores e outros, creio que em minoria, mas ruidosamente reinantes, que acham a equipe realmente fraca. Todos, por consequência, esperam o resultado e a performance nesse jogo da quinta contra o Atlético Paranaense para consolidar ou abandonar suas impressões acerca de.

Por isso, cabe agora aos nossos jogadores a prova final. Esse jogo é o Dia D de muitos deles. Milhões de torcedores, como eu,  ainda confiam no time, apesar dos dedinhos cruzados.  Porém mais uma derrota em casa vai significar também o fim da possibilidade de  ganhar a Copa do Brasil e essa concretização pode escurecer muito mais ainda os ares do Palestra.

De lá  das terras roxas nos acenaram com ironias e menosprezo. Como virou rotina nessa nossa atual conjuntura. Ninguém nos respeita, mas NÓS somos grandes. Somos Palmeira até morrer. Só que não podemos viver de um amor e uma cabana. E o jogo de quinta é  nossa chance de provar que esse furacão proposto não passa por aqui de mera ventarolinha.




 
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