Um blog para exaltar o meu Verdão. E não só exaltar, mas também aliar poesia e bola, bola e poesia. E só. Não só. Cornetar também, quando necessário.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Verdão, dãozinho e outros parangolés...

Já está cansando essa história de ser roubado. Não é possível que isso continue acontecendo sem que uma providência mais efetiva seja tomada pela diretoria do Palmeiras. Não se trata aqui de querer encobrir uma má jornada do time, até porque o Barueri é uma equipe bem montada e vai dar trabalho pra muita gente, mas é gritante a perseguição que o nosso time sofre.
No jogo, vi dois pênaltis a favor do Palmeiras que não foram marcados. Se o árbitro tivesse um mínimo de imparcialidade, na certa deveria ter assinalado pelos menos um. Mas o segundo gol do nosso adversário foi vergonhoso. Impedimento claro que até cego veria, dada a clarividência de como o lance se sucedeu.
Ao mesmo tempo, se quisermos jogar como um um time realmente competitivo, é necessário que se tenha um olhar atento em cima dos nossos laterais. Armero e Figueroa não servem para jogar no Palmeiras. Recebem bolas nas costas o jogo inteiro, e no ataque fazem cruzamentos que até o meu avô, que nunca jogou bola, realizaria de modo mais efetivo e com maior qualidade e contundência.
Dado o descaramento da arbitragem, 2 a 2 ainda foi um bom resultado. Porém, é preciso que reflitamos sobre esses acontecimentos que vêm ocorrendo com frequencia muito estreita. Para ser roubado assim, é melhor que não se entre em campeonato algum e simplesmente jogar por exibição. Quero ver como eles fariam sem o grande Palmeiras numa competição.
Já o Verdãozinho vem conseguindo passo a passo apresentar um bom futebol. Nesse último jogo, contra a Portuguesa, e que vencemos por 4 a 2, dois detalhes são importantes ressaltar:
1) Existe uma fragilidade muito grande na conexão de nossa defesa com os homens de retenção de meio-campo. Volantes e zagueiros precisam se apresentar mais firmes e harmoniosos, sob pena de em algum momento o ataque não funcionar direito e perdermos uma partida decisiva.
2) O treinador mexeu errado quando tirou Ramos, nosso melhor jogador, do time. Naquele momento, o substituído deveria ter sido o Miguel, que não vem apresentando bom rendimento como atacante. A Portuguesa compreendeu o presente, foi pra cima, fez um gol e poderia ter dado maior trabalho, porém o treinador palmeirense corrigiu seu erro anterior, sacando enfim o centro-avante para acertar de vez o time, que voltou a jogar bem e conseguir os lances necessários que nos deram a vitória.
E como defesa do contraditório, o parangolé novo. A mídia esportiva, no mesmo tom e harmonia que a geral, aproveita sempre cada oportunidade para denegrir o Palmeiras, nosso time, jogadores e torcida. Assim, todos que jogam contra a gente são fracos e só ficam fortes quando enfrentam equipes que ela defende.
O Palmeiras venceu o Mogi Mirim, primeira partida do campeonato e já começaram os vatícinios, dando conta de que a equipe do interior seria uma das rebaixadas. Como pode isso, assim, em início de temporada?
E o "fraco" Bragantino, que foi roubado em um pênalti claro feito pelo gordômeno ao colocar propositalmente a mão na boa dentro da área? Isso deu a vitória aos gambás nesse segundo jogo, mas já haviam empatado antes contra o "fraco" Monte Azul. E o São Paulo, que amargou derrota logo na estreia contra a Portuguesa e só empatou contra o "fraco" Mirassol no segundo jogo?
Na verdade, fraco é só quem joga contra o Verdão. Vitória do Palmeiras é denegrida pela imagem de time fraco que o adversário projeta. Derrotas, empates ou vitórias de São Paulo e Corinthians são enaltecidas sempre pela valentia e qualidade de seus adversários.
Essa é a imparcialidade que a mídia nos fornece. Por isso, os árbitros sabem que ficarão impunes se prejudicarem o Palmeiras, e utilizam sempre essa impunidade pra cada vez mais mais nos deixarem indignados, como estou agora neste momento. E tenho dito.
 
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