Um blog para exaltar o meu Verdão. E não só exaltar, mas também aliar poesia e bola, bola e poesia. E só. Não só. Cornetar também, quando necessário.

domingo, 24 de janeiro de 2010

O contraditório pela antítese do paradoxo

Mais uma vez teimo em dizer: o Palmeiras foi prejudicado pela atuação do árbitro. E não se trata de mania perseguitiva. E explico.
O jogo contra o Ituano estava 3 a 1 e o Verdão com um jogador a menos. Com esses números, teríamos ganho tranquilamente e APESAR do árbitro.
Porém, por conta de nossos próprios defeitos ( e bota defeito na participação do Armeiro ), o advérsário deste domingo acabou empatando o jogo. Só que em função da interferência direta do árbitro.
Na partida, o juiz deixou de marcar um impedimento claro num dos gols do Ituano e ainda não expulsou um jogador daquela equipe que fez faltas o tempo inteiro, até ser substituído por esperteza de seu treinador.
Dessa forma, com uma boa jornada de nossos principais jogadores, como Sacconi, Cleiton Xavier e Diego Souza, fizemos uma partida em que a vitória seria certa, mesmo que contaminada pelos erros de arbitragem contra nós.
E isso é o paradoxo. Vitória com erros do juiz contra nós. No entanto, empatamos o jogo por conta de nossas próprias deficiências. Essa é a antítese do paradoxo.
E o contraditório é que só empatamos porque o árbitro da partida influiu decisivamente no resultado. Assim, o contraditório pela antítese do contraditório se revela real, não-fictício e nada virtual.
Mais uma vez um juiz de futebol nos prejudica, aproveitando-se de nossas próprias falhas, as quais reconhecemos, mas que não dão a ninguém o direito de nos tirarem pontos importantes que certamente farão falta num momento seguinte.
Temos de acertar esse time? Sim, ele carece de reforços urgentemente, mas isso é problema NOSSO. E hoje teríamos vencido essa partida e com isso também escondido os erros de arbitragem. E essa não é nossa obrigação.
Árbitro tem que APITAR certo e jogador tem que JOGAR. O resto é simplesmente o avesso, do avesso e sem avesso.

A copinha que deu caldo...

Visível era a deficiência do Verdãozinho no setor defensivo, e isso já havia sido dito aqui. E essa desconexão entre os volantes e os zagueiros acabou por deixar caminhos por onde os santistas passearam nesse jogo do sábado, que valia a classificação para a final, na segunda, contra o SP.

Porém, o nosso poder de fogo no ataque é realmente impressionante. E a prova está no retrospecto das partidas e no próprio jogo contra o Santos em que marcamos 3 e perdemos outro tanto, se levarmos em consideração muita benevolência com o adversário.

É preciso lembrar, em adição, que essa força do nosso ataque está mais para o coletivo do que propriamente a um ou a alguns atacantes propriamente ditos, como exemplifica bem as atuações do centroavante Miguel que, decididamente, vai ter de treinar muito para chegar a ser um jogador médio. No futebol de hoje, com treino, paciência e bastante preparo físico tudo é possível, desde que não seja por aqui por essas benditas e maravilhosas bandas do Palestra Itália.

Sabemos que ganhar a Copinha seria para nós de fundamental importância, mas também há que se dizer que essa competição vale apenas como vitrine de jogadores. E não é pensamento que se coloca apenas por ter perdido a oportunidade do título, mas realidade pura.

Faz tempo que o Palmeiras não revela ninguém. Faz tempo que não tem um time que jogue como esse de 2010 jogou. E isso é importante. Podem escrever que eu assino embaixo: 3 jogadores estarão no time de cima, e são eles Gabriel Silva, Gilsinho e Ramos. E não estarão apenas para somar forças, dado o tempo necessário para a adaptação ao profissionalismo. É isso.

Em resumo, a Copinha já era. A Copinha deu no copo. Mas em cada copo a certeza de bom caldo.

Logo mais teremos pela frente o Ituano contra o Verdão no Palestra e estaremos de novo na liderança, caminho que estamos acostumados a trilhar. Avante, Palestra Imponente.

 
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