N E L V E R D E - VERDÃO 24 HORAS NO AR

Um blog para exaltar o meu Verdão. E não só exaltar, mas também aliar poesia e bola, bola e poesia. E só. Não só. Cornetar também, quando necessário.

sábado, 26 de abril de 2014

CORAÇÃO VERDE SÓ APANHA, NÃO BATE!

Sim, somos passionais. Palmeirense não fala com a boca. Ela é só instrumento para exteriorizar a voz do coração... Assim, nessa dicotomia da demonstração do amor ao verde, às vezes as estradas se descruzam, em rumos tortos.

Digo isso porque entendo os defensores da atual diretoria. E digo que não é uma defesa simples. Mais que isso, é uma esperança que alguém acerte, que alguém seja sério, que alguém finalmente contribua para o final de um sofrimento que não acaba nunca.

Eu mesmo defendi Belluzzo, pedi Belluzo, achei que Belluzzo era o cara. Que nada! Mais um a fazer besteiras.

Não pedi Tirone, relutei com Nobre, oscilei, apoiei, critiquei, voltei a apoiar, e já há tempos perdi a fé. cansado das frequentes besteiras.

Perdemos Barcos, perdemos Henrique e estamos prestes a perder Kardec, e se este ficar, com certeza será por um preço muito maior do que se tivesse renovado há 15 dias. Hoje não teria gastrite e nem nossa galera estaria triste.

Claro que isso não é demonstração de profissionalismo. É lesa-clube, ou, comprovando a ingenuidade, incompetência grosseira. E mais uma vez, somos ironizados pelos nossos adversários...

O Palmeiras hoje, mesmo com a falta de algumas peças, tem um bom time na comparação da mediocridade do futebol brasileiro no BRasil, mas não tem elenco, não tem treinador, não tem diretoria, e não tem motivação para ser campeão, uma vez que seus dirigentes não se preocupam com isso.

A prevalecer esse cenário, se não abandonarmos a negatividade da passionalidade que ora nos rejubila, ora nos contamina completamente a Razão, estaremos nos dividindo cada vez mais, e em casa que não se casa o caos prospera.

Enfim, esperança, sempre a esperança. E de esperança em esperança, o coração de alguns nunca se cansa, mesmo que valseie a mesma dança...

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Olá, Palmeiras...

Voltei aqui, depois de muito. Para falar de você, Palmeiras...
Para dizer que sua torcida me encanta. 
Aquela torcida que de tantas vozes fala uma voz só. 
Mas me deixam triste as vozes que se separam fora do campo de jogo.
Na verdade pra fazer um novo jogo.
De um lado, defesa da diretoria. De outro, malhando diretoria.
O time pode perder que o importante é a tese e não o time perder.
Kleina é ruim e fica, e o time perde, e vai continuar perdendo, mesmo sendo um bom time. 
Um bom time com um treinador fraco.
Mas como a diretoria gosta do técnico, defenda-se a permanência do técnico, naquela que "quem não tem cão caça com a caça"
Do outro, porque a diretoria gosta do técnico e o técnico é fraco, lança mão do quesito, e sem nada de esquisito, morra-se o cabrito.
Não se generalize. Nem de fio...e nem a pavio.
Há aqueles que acreditam no trabalho. E há aqueles que discordam do que veem.
O problema não está na fé e nem na dúvida do Descartes.
É justamente isso: o descarte. Ou o uso.
O descarte da ponderação. O uso de sofisma.
Pra atacar o presidente, tudo vale. Pra defender o presidente, vale tudo.
Ainda bem que não sou surdo. E de time não mudo.
Se perder, choro. Se ganha, sorrio.
Torço. É a "parte que me cabe neste latifúndio".

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Bota meia, Felipão...

Está provado. Basta pôr os olhos nos próprios pés e constatar: se tiver só uma meia é porque é perneta. Meias só funcionam em par. Quem não é perneta e joga só com uma meia tem o outro pé descoberto, Certo? Mas passa perto...

E com aperto!

Porque sem aperto no meio, o time fica aleijado. Aleijado na posse da bola. Aleijado na criatividade. Jogar com um único meia é sacrificá-lo como se faz com Valdívia, que é obrigado a voltar, marcar, sair jogando, passar a bola, criar jogadas e ainda...  fazer gols. Por mais costado que o mago tenha, o peso fica insuportável...

Só quem tem DUAS meias é que com perfeição sapateia. E o time? O time precisa de DOIS meias. Para dividir a responsabilidade da criação, para fazer a bola rolar com desvelo, serena, e dezenas, deixar o atacante em condições de realmente...atacar.

Porque em time que não tem DOIS meias, atacante não ataca. Atacante é menos um. Ou menos dois, se dois forem os atacantes escalados.

...Mas meia precisa ter qualidade, sob pena de também deixar um pé descoberto, ou os dois, se duas forem as meias furadas, rasgadas, remendadas...Em campo então é necessário que os meias saibam jogar bola. Apenas preencher espaço não preenche os espaços do meio. O meia é esteio. Os meias, no jogo, são o recheio...e não a casca.

Por isso, não podem ser...caca.

Concluindo: time que tem dois meias não pode ter um deles no banco. Os dois meias têm de jogar. Juntos, lado a lado, com todo cuidado, pra bola chegar...Bota meia, Felipão!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Palmeirense pode, outros não...

Virou festa agora dizerem que o Palmeiras tem um time ruim. Eu posso, você palmeirense também pode, mas esses outros desavisados por aí não têm esse direito, até porque deveriam antes dar uma olhada no próprio rabinho.

Se for santista, levou uma rabanada do Barça no final do ano provando que o Santos não é melhor que ninguém no Brasil. Se for  corintiano, não conseguiu nos vencer no Brasileirão e sua única vitória sobre nós em 2011 foi sob um descarado roubo no Paulista. Se for sãopaulino, desde quando também não ganha nada?

Daí qual o direito de dizerem que nosso time é ruim? No Paulista passado fomos eliminados em disputa de pênaltis, no Brasileiro, primeiro turno, ficamos sempre perto das primeiras colocações e só nos perdemos no caminho por causa das brigas internas, tendo o Judas30 como protagonista na bananada sem igual com a qual Tirone e Frizzo nos presenteia desque que assumiram a direção do clube..

Nosso time é ruim? É. Mas só nós podemos dizer isso, pois pior que seja o nosso time a diferença em comparação com os outros é muito estreita. Nosso time é como filho. Pode ser o mais feio da comunidade, mas para a mãe é o filho mais lindo do mundo. E é isso que conta.

Eu e você podemos cornetar o Palmeiras à vontade, mas esses outros aí, que nunca souberam dimensionar o que é ser palestrino,  não tem o mínimo direito de fazê-lo. E se o fazem é porque não olham as fraquezas de seus times, buscando apenas no Palmeiras razão para destilarem seus venenos de cobra mal-matada...E cobra mal-matada a gente mata de vez no campo de jogo, cara a cara, como o fizemos sempre e continuaremos a fazer...

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Verdão: Uma saída para 2012...

Se eu tivesse o poder de, num passe de mágica, levantar uma solução imediata para acabar com a tristeza dos palmeirenses, o faria com a maior das emoções incontidas. Palmeirense sofre... E agora ainda mais, porque percebe que alguns jogadores não querem jogar no nosso time e pedem então como desculpa verdadeira fortuna para assinar...

E ainda num momento como esse, quando o último dos românticos do futebol, o nosso São Marcos, faz a nossa nação chorar ainda mais sentido pela sua aposentadoria. Mas a bola corre...

Jogar com renegados.
 Essa é uma saída. Esses jogadores têm um problema em comum com o Palmeiras. Aqui,  há aqueles que nos desdenham, os chamados bonzinhos, queridinhos, politicamente corretos. Enquanto isso, os clubes não querem ver pintados de nada outros jogadores que dão muito trabalho por onde passam.

Aceitemos esse desafio porque também é um desafio para eles. Quem sabe não juntamos as nossas carências e juntos produzamos a grande volta por cima?

Mesclar o que temos com jogadores da base.
Não esperar resultados maiores em 2012. Jogar para não cair, mas treinar bastante, montar de baixo pra cima um grande time para 2013. É preciso paciência. Com os jogadores e com torcedores mais afoitos. Montar um projeto. Pensar lá na frente.

Pra mim só existem essas duas soluções, pois todo dinheiro que gastarmos agora vai ser pouco para grandes craques e muito para os médios com potencial de vir. E com jogadores médios não iremos a lugar algum.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Parabéns, Marcão...

Um santo faz milagres. Transforma água em vinho, restitui visão a quem não enxerga, faz andar os paralíticos... Longe de mim qualquer comparação com esses santos, mesmo porque eles fazem milagres. Primeiro o santo.
Como o ovo e a galinha. Primeiro a galinha. Embora uma afirmação dessas ainda gere muita controvérsia.

Com o santo Marcão é diferente. Não há controvérsia. Os milagres vieram primeiro. Os milagres fizeram o santo. No campo de jogo, seus lances geniais em defesa do Verdão do Palestra Itália usurparam o conceito de arte e o suplantaram, emergindo da classe dos artistas para a dos divinizados. Marcos então, deixou de ser um artista da bola para ser o santo dos lances impossíveis.

Sim, porque fazer arte implica em uma atuação próxima da impossibilidade plena. Mas milagre entre as madeiras do arco palestrino suplanta em muito essa impossibilidade. Marcão realiza o impossível mesmo diante da mais possível impossibilidade. E essa possível impossíbilidade tornada possível pelas mãos milagrosas do Marcão formalizam-no um santo do futebol.

E esse santo por mais santo tornado é também o homem da labuta diária, o que olha, o que sente, o que vê, e que mesmo imortal enquanto santo é homem que também circunda o derredor do tempo e avança nele como qualquer outro.

E assim, Marcão além de milagres no gol, além dos atos como santo verde, também é um homem comum, com os deveres, obrigações e direitos de um homem comum. A diferença é que Marcão transforma essas atribuições comuns em energia transfigurada que o segrega dos simples mortais e o imortaliza no divino homem das mãos ligeiras.

Mas esse santo Marcão é também o homem Marcão. E faz aniversário. Como todo homem comum. E neste dia, como homem comum recebe os parabéns de todos os comuns. Parabéns, Marcão. Parabéns pelo ano a mais na sua existência. Parabéns por mais um ano de milagres. Parabéns por mais um ano de santidade da bola.

sábado, 11 de junho de 2011

Amor de amar assim

Amor faz a gente cantar!
Dá sentido a qualquer vida
Faz o peito soluçar...
É como uma onda que desliza adormecida
Nos fortes braços do mar...


Amor é dar asas ao coração
E quem ao coração asas dá
Voa com os pés no chão...
Amor às vezes mais é paixão
Às vezes mais avassala o peito
É dor que dói e não tem jeito.

Amor não se impõe, acontece
Num simples encontro de olhar
E a vida é uma teia que se tece
E alguém dos dois pode não saber amar
É nessa hora, meu amigo, minha amiga,
Que o amor pode fazer chorar...

sexta-feira, 4 de março de 2011

Poema da mulher inteira

Realizaram um censo no mundo. E descobriram três mundos.
No da força bruta só homens e puros machos
No do conhecimento só puros machos e nada homens
No da sensibilidade só puros homens e nada machos.
Fizeram outro censo no mundo. E descobriu-se um novo mundo.
Força bruta com sabor de luta.
Conhecimento na luz do vento.
Sensibilidade em qualquer idade.
Fez-se um último censo no mundo. E descobriu-se um só mundo.
Onde o macho é também homem
Onde o homem é também macho
E onde mesmo que não seja macho não deixa de ser homem.
Pois fruto da mulher inteira, força bruta solidária
Sabedoria e emoção no todo da felicidade.

Mulher mais que mãe ou que amante é apenas a mulher com quem qualquer homem sonha.
Pois um homem sozinho é só força, só conhecimento, talvez sensibilidade.
E a mulher congrega tudo: sabedoria, emoção, vitalidade.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Um santo que volta, a bola mais solta...

Bola mais solta. De pé em pé numa harmonia que já passa dos 50% de exatidão. Acho que é assim: cabeça tranquila felicidade destila...E dá segurança. E se vê em segurança. Sim, é assim quando um time passa a ser um time e sabe a que veio, e sabe o que quer...

Devagar. Devagar com o andor que o santo é de barro.

De barro nada. Nosso santo não é um santo qualquer. É o São Marcos. Um Santo que volta com tudo. No olhar a força do salto, no salto a segurança felina, na fera a divindade do Santo. No arco, o rochedo que não deixa ricochetear a bola; no gol, a barreira que fecha o arco...

Um grande goleiro. O maior dos maiores de um time que está aprendendo a ser time. Um time que ouve o mestre e ouvindo o Mestre cadencia a bola, penteia seu orgulho e a embeleza com graça deslizante no verde verdejante que verte os velhos sonhos de um campo também verde de luar...

O grande Marcos está de volta e com ele também o futebol do maior verde do futebol. E o amor é assim. Se perdemos, e quando perdemos feiamente, nos indignamos mas o amor não tropeça e cai.  Se ganhamos e ganhamos belamente o amor é só pressa e cresce e vai...

Sim, devagar com o andor, porém o santo não é barro. Devagar com o andor, mas os passos agora já não são vacilantes. Sim, um passo de cada vez para que no coletivo dos passos esse avançar se perpetue  na qualidade que se anseia e se espera...Que linda Primavera.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Felipão e Rivaldo, o tamanho do estrago

Poucos torcedores do Palmeiras, talvez nenhum, têm entendido o motivo pelo qual Scolari rejeitou a contratação de Rivaldo pelo clube. E isso depois de inúmeras vezes e em vários anos seguidos o jogador ter declarado em alto e bom som o seu desejo de encerrar a carreira no Palestra.

Essa rejeição, por seu fator relevante em face da conjuntura atual por que passa o time, tem sido levada aos microfones e câmeras da mídia fofoqueira como resultado de uma grande ingratidão de Felipão para com Rivaldo, uma vez que este foi responsável pela indicação do treinador  para a equipe do exterior onde ambos trabalharam por algum tempo. Lá no Undé Quistão...

E muita gente ainda lembra que  até Ricardo Oliveira possivelmente tenha tido sua contratação vetada pelo treinador palmeirense na oportunidade. Veta Ricardo Oliveira. Veta Rivaldo, o original. Fica com Rivaldo, o fake. Fica com Dinei, também fake. E olha que ser genérico do Dinei, aquele, não é mérito para ninguém. Acho até que aquele tinha muito menos futebol que este. E este pra mim não joga nada. Portanto...

Bem, com tudo isso começam-se as especulações. Que acontece com Felipão? Está louco? Está gagá? Está sem sintonia com o futebol  brasileiro? Ou ele tem lá suas razões, as quais não pode explicar agora? Ou ele tem lá suas razões que se explicam por si, porém no tempo e nos locais certos?

A atuação de Rivaldo responderá a essas questões. No São Paulo. Se Rivaldo jogar ali um terço do que ele já jogou um dia, começaremos a perceber o tamanho do estrago que a atitude de Felipão provocou. Enquanto isso, não podemos esquecer também que só Felipão e Rivaldo sabem o que um poderia esperar do outro depois dessa temporada lá no... Num é, né não?


quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Soneto verde - a vela 96

Palmeiras de palma e pé, Palmeiras de pé e palma...
Um grito que gritam em rito, um sonho em ramo alto.
Palmeiras do verde ramo, um ramo de verde calma
Se a vida é um curto ciclo, meu verde é puro salto.

Palmeiras de santa bola e bola-bola de santos arcos
Se tens um mago no meio e tens na  frente um gladiador
Palmeiras, palestra verde,  tens então um tal de Marcos
Que santo um muito tanto fecha sempre o nosso gol.

Palmeiras de sonho e festa numa festa que fecha em glória
É um verde de Ademir, de Carabina e Chevrolet
Cada um com seu quinhão construindo  a tua história

Palmeiras, palestra em festa, e em festa  mais uma vez
De um a onze de tempo a tempo todo verde hoje é
Aquele que sopra a vela, a vela noventa e seis...

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

3 a 0 para @DannyPalmeiras

O Palmeiras joga eu chego e digo: "Vamos ganhar hoje". Danny pergunta: "De quanto?". A minha resposta: "3 a 0". O jogo acaba. Palmeiras perdeu ou empatou. Se foi vitória, magreza explícita. Faz muito isso. 2010 repleto disso.

Vem outro jogo. Eu digo: Palmeiras 3 a 0. Danny sorri cética. Novamente a paulada. Empate, derrota ou vitória magra. E ela: "Para, pai..Para de falar 3a 0. Você não acerta uma".

E não acerto mesmo. Jogo após jogo eu insisto nos 3 a 0. Danny reclama e eu só sei retrucar: "Um dia, acabo acertando.."

E os dias se passam, o Verdão joga..e não joga.

Vem o Felipão.

"Agora vou emplacar um 3 a 0". Grande engano. As coisas não dão certo.

O time não se articula, as jogadas morrem antes de serem criadas. E eu ali: "Hoje vai ser 3 a 0".

Mais uma vez, neca. Neca de pitibiribas..."Mas um dia acabo acertanto", digo pra mim mesmo porque não tenho mais pulso para manifestar isso para a Danny.

Até que...

Até que vem um Vitória e Palmeiras. Crio um pouco de coragem e emplaco novamente um 3 a 0 para o Verdão. Dá 2 a 0 para o adversário. Danny já nem me encara...

Mas aí é que está. A partir daí, só um 3 a 0 salva.

E vem Palmeiras e Vitória. O jogo da volta. Desânimo de Danny. Titulares fora. Valdívia fora. Lincoln fora. Kleber fora. Desânimo de Danny. Eu cravo: "3 a 0 para o Verdão". Não preciso nem descrever a expressão de Danny.

"Um dia acabo acertando. Quem sabe não é hoje?"

Sim, foi hoje. Ou melhor, foi ontem. Com dois de Tadeu e um golaço de Assunção, a redenção. 3 a 0 pro Verdão. 3 a 0 pra Danny. Olho e vejo agora seu olhar de satisfação...

E o meu, então...?




quarta-feira, 11 de agosto de 2010

80 volantes e tudo igual que nem antes...

Que nem...
Que nem é bom, né? Não poderia ser igual a? Sim, igual a...
Igual ao que era antes. Um amanhã que nunca chega, e quando chega é ontem...

Mais uma derrota. 2 a 0 em pleno Barradão contra o Vitória? Contra? Não...Pareceu-me que o Palmeiras jogou a favor. A favor do Vitória e não em busca de vitória. Vida inglória...

Sem time. Felipão olha para seu time e não tem time. Então apela para 80 volantes. E 80 volantes trazem o time de volta ao que era antes. Sem vitória. Mas ante o Vitória. E desta feita até sem empate, que está vindo apenas quando é nocivo.

Um lembrete. Pequeno lembrete. Tem mutreta aí. Mutreta demais e pé de menos na bola. Carambola. Isso bitola. E salve o Deola.

E me erre. Duas vezes. Meia bola. Ao quadrado. Me erre? Não...Pierre. Noves fora? Pierre...chegou sua hora. Um pouco de banco é talvez o que sobra.

E de sobras, pouco resta senão a tristeza. Que beleza. Como se a vontade de sorrir não fosse mais que uma mera esmola.

Porém, dias melhores virão, dirão os que como eu curtem o otimismo do ótimo sempre a seguir. E seguindo, a bonança virá, pois clichê sim, mas não há tempestade que dure pra nunca terminar...

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

É o milagre que faz o santo...Parabéns, Marcão.

Um santo faz milagres. Transforma água em vinho, restitui visão a quem não enxerga, faz andar os paralíticos... Longe de mim qualquer comparação com esses santos, mesmo porque eles fazem milagres. Primeiro o santo.

Como o ovo e a galinha. Primeiro a galinha.

Embora uma afirmação dessas ainda gere muita controvérsia.

Com o santo  Marcão  é diferente. Não há controvérsia. Os milagres vieram primeiro. Os milagres fizeram o santo. No campo de jogo, seus lances geniais em defesa do Verdão do Palestra Itália usurparam o conceito de arte e o suplantaram, emergindo da classe dos artistas para a dos divinizados. Marcos então, deixou de ser um artista da bola para ser o santo dos lances impossíveis.

Sim, porque fazer arte implica em uma atuação próxima da impossibilidade plena. Mas milagre entre as madeiras do arco palestrino suplanta em muito essa impossibilidade. Marcão realiza o impossível mesmo diante da mais possível impossibilidade. E essa possível impossíbilidade tornada possível pelas mãos milagrosas do Marcão formalizam-no  um santo do futebol.

E esse santo por mais santo tornado é também o homem da labuta diária, o que olha, o que sente, o que vê, e que mesmo imortal enquanto santo é homem que também circunda o derredor do tempo e avança nele como qualquer outro.

E assim, Marcão além de milagres no gol, além dos atos como santo verde, também é um homem comum, com os deveres, obrigações e direitos de um homem comum. A diferença é que Marcão transforma essas atribuições comuns em energia transfigurada que o segrega dos simples mortais e o imortaliza no divino homem das mãos ligeiras.

Mas esse santo Marcão é também o homem Marcão. E faz aniversário. Como todo homem comum. E nesse dia, como homem comum recebe os parabéns de todos os comuns. Parabéns, Marcão. Parabéns pelo ano a mais na sua existência. Parabéns por mais um ano de milagres. Parabéns por mais um ano de santidade da bola.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

MORDAÇA PORONGA NENHUMA

Vira uma, vira outra e a mídia antipalestrina encontra subterfúgio para querer embolar o meio-campo dos bastidores do Palmeiras. Agora aparecem com essa de criticar aquilo que chamam de "lei da mordaça", segundo a qual nossos jogadores ficam proibidos de falar à imprensa no pré, inter e pró-jogo, por ordem do treinador Felipão.

Se esses pseudos formadores de opinião quisessem realmente trabalhar uma informação verdadeira perguntariam ao próprio Scolari sobre a questão ou então consultariam o site do Palmeiras onde o treinador fala sobre o assunto e repele toda e qualquer mordaça obrigatória.

"Aqui não existe lei da mordaça. Não proibi ninguém de falar, apenas RECOMENDEI que não falassem após o jogo (...) Nada de mordaça, apenas bom senso, como existe em outros lugares" - declarou Scolari ao site,  em curto, grosso e produtivo som.

Na verdade, isso que está deixando alguns jornalistas enfezados com o Felipão não passa de uma farsa criada para desviar a atenção dos acertos do Palmeiras no atual momento. E usam de luva de pelica. Acariciam com uma mão e batem com a outra, até porque não têm coragem de só bater em função do medo que sentem do nosso treinador.

E essa má vontade com o nosso time não é de hoje. Factoides e mais factoides faz tempo que são ventilados na imprensa para provocar crise no Verdão, cujo interesse oculto pode oficialmente até se desconhecer a origem, mas com certeza se permite afirmar que tudo isso  faz parte de uma orquestração que palmeirense algum deixa de desconfiar de quem parte. E eu corto meu pescoço, mas não revelo a figura - ou as figuras. Até porque todo mundo sabe...

Um amendoim mais gordo.  Muito mais gordo. Mais velho. Mais parecido com um quibe. E Felipão sabe como tratar dessas "iguarias" rançosas, assim como Belluzzo que já tem toda sua artilharia armada para defender a trincheira palestrina, tanto contra os ventos de fora, quanto os de intramuros...

Assim, é preciso de uma vez por todas que se entenda que RECOMENDAÇÃO não é uma proibição, mas um argumento utilizado com intenção de resguardar os jogadores de uma declaração mais acalorada que possa prejudicar o declarante e até a própria equipe.

RECOMENDAÇÃO segue quem quer, e se a equipe com todos seus integrantes resolveu segui-la é porque aplicararam o livre-arbítrio, uma vez que alguns jogadores não gostam mesmo de conceder entrevistas e aproveitaram a oportunidade para deixarem o campo de jogo rapidamente.

Por isso, mordaça porunga nenhuma no Verdão. Valdívia vem aí e o gol será refrão... 




domingo, 1 de agosto de 2010

Fim de teste: Felipão já viu tudo.

O jogo contra o Corinthians deixou algumas considerações que merecem  ser destacadas.

No campo de jogo, percebeu-se que o meio-campo palmeirense, quando Lincoln sai, perde todo o poder de criação, deixando órfão o nosso ataque, que passa a sobreviver da ligação direta feita pelos nossos zagueiros e volantes. Mesmo assim, ele é o jogador que foi substituído em todas as partidas que Felipão dirigiu.

Pelo que correu e corre em campo, sua saída deve-se mais a um possível teste de Felipão nesse meio campo  para observar como a equipe reage sem seu melhor armador.

Se for isso, o nosso técnico já deve ter percebido que Lincoln não pode mais sair precocemente do jogo, a não ser que tenha algum problema físico mais sério que o impeça de aguentar os 90 minutos. O próprio Lincoln, porém, nas substituições anteriores, declarou que não estava cansado em nenhuma delas.

Com a vinda da Valdívia, com uma ou outra dessas situações levantadas, o problema acaba, pois Lincoln passa a ter um companheiro criativo no meio campo também com muita capacidade física para correr e preencher os vazios que hoje é feito quase que unitariamente pelo 99.

Outra consideração a ser feita com base nesse jogo em que empatamos por 1 a 1 contra o Corinthians é que o nosso gladiador, o grande Kleber, necessita de um companheiro menos afoito que o Ewherton, que parece não querer retribuir ao companheiro as bolas que recebe no ataque.

Tudo isso com certeza Felipão já detectou, e suas baterias devem estar voltadas para consertar os problemas que essas constatações acarretam no desenvolvimento de uma equipe que precisa voltar a ter confiança na própria capacidade.

No mais, mais uma vez o Verdão foi prejudicado. Levamos um gol com impedimento claro, sofremos dois pênaltis e marcamos um gol legítimo, embora alguns da imprensa queiram discutir com as imagens que a própria TV veiculou.

O resultado final não pode ser considerado bom, mas se foi  mais um teste para Felipão conhecer o time, não precisa de  mais nada. Esse jogo foi pródigo em dar sinais do que o Palmeiras é hoje. A atuação de Felipão daqui pra frente na certa fará do Verdão o que o nosso time verdadeiramente precisa ser.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Um grito de orgulho no ar...

Sim, um grito silencioso para muitos. E em bom som para outros.

A verdade é que a torcida do Palmeiras está em estado de graças, como se houvesse conquistado, neste bom, precioso e singular momento,  um campeonato de envergadura como o mundial. E isso é bom. Oxigena o sangue verde. A tolerância emerge de cada um de nossos mínimos poros, o que atrai a paciência, deixando os profissionais da bola livres para poderem pensar e repensar as estratégias que podem transferir essa euforia também para o campo de jogo.

É importante frisar que a culminância neste estado de ânimo do torcedor palestrino não se deu apenas em função das contratações de peso que Belluzzo efetuou, mas na qualidade dessas contratações no quesito comprometimento com esses mesmos torcedores.

A identificação com o time e a torcida fez da volta desses ídolos um dos fatores mais importantes para a retomada também de nossa autoestima, fervorosamente castigada em função das frustrações que se nos acometeram nos últimos tempos.

Assim, deixemos que nossos adversários, sejam eles outros clubes ou os sobejamente conhecidos e parciais integrantes da imprensa esportiva, manifestarem-se como quiserem, uma vez que estão mesmo sempre buscando ou criando argumentação para deixar palmeirense sempre de focinho ou bico caídos.

Adversários dentro de campo temos até que entender suas provocações, faz parte do processo esportivo, mas jornalista tendencioso faz mal para o futebol e até para ass empresas em que trabalham, principalmente  a partir do dia em que os palmeirenses resolverem assumir um off coletivo e dar um basta na audiência desses veiculos.

Nesse momento, muitos desses falsos profissionais cairão num desemprego e amargor tremendamente merecidos, pois afinal sentirão o peso vingativo da ação conjugada de milhões de palestrinos enfurecidos com essa parcialidade imbecil.

Enquanto isso, palestrinos, desfilemos nosso orgulho verde pelas casas, ruas e praças, uma vez que  se não nascemos só pra cantar, também já estamos cansados de chorar e a hora é de comemorar....a verdadeira volta daqueles que nunca foram...

terça-feira, 27 de julho de 2010

Mágica Valdívica de volta ao Verdão...

Firulas e magia no verde campo do luar...
Embalado a chute no vácuo, o mago Valdívia está de novo no Palmeiras. Desta feita, como parte de um projeto do presidente Belluzzo de montar um time com boa parte de  jogadores engajados e identificados com a marca do clube. Kleber foi o primeiro desses jogadores, logo seguido pelo técnico Felipão...

Com isso, apesar de meu apreço pelo futebol de ambos, Clayton Xavier e Diego Souza, ícones de uma geração fracassada no Palmeiras, foram substituídos com sobra por Lincoln e Valdívia,  estes que com certeza causarão furor e medo nos adversários mais ferrenhos.

Posso até assegurar que o próprio Ewherton será beneficiado após o entrosamento desses dois meias acima da média no futebol atual. Com Valdívia e Lincoln juntos,  passes rasteiros e rápidos fluirão pela direita e esquerda e isso facilitará o trabalho do atacante, que velocista como é, poderá aproveitar a oportunidade e se firmar de vez como um grande jogador no Palmeiras. Esperar pra ver.

O que importa, no entanto, é que as firulas mágicas de Valdívia, a elegância de Lincoln e a postura guerreira, de gladiador romano, do nosso Kleber, transformadas em flechas verdes lancinantes, não darão descanso às defesas contrárias, estas alvos vivos da sanha palmeirense.

Primeiros resultados não desanimam Felipão
Felipão iniciou seus trabalhos no Palmeiras com uma derrota frente ao Avai, um empate por 2 a 2 contra o Botafogo e no domingo passado frente ao Ceará por 0 a 0. Mesmo que tenham sido números adversos aos anseios da grande massa palestrina, a postura do time já foi modificada amplamente.

No jogo em que recebemos o Botafogo, marcamos dois gols e vencíamos a partida até os minutos finais. Já contra o Ceará não fizemos gol, mas acertamos a defesa e o Verdão só não venceu o jogo porque o zagueiro Leo praticou contra si a infelicidade da expulsão, o que fez o time recuar em função das alterações defensivas necessárias efetuadas por Felipão.

Enfim, a forma como esses resultados se deram, a volta de Valdívia e a contratação de outros jogadores para forjar um elenco bem mais forte, têm feito o técnico Luiz Felipe Scolari focar seus comentários na positividade de formação de um grande time ainda para as disputas deste ano, com busca de títulos ou no mínimo a desejada classificação para a Libertadores do ano que vem.

Comentarista da Band é desmentido  cara a cara...
O ex-jogador e atual comentarista da TV Bandeirantes, Neto, em comentário no programa esportivo Jogo Aberto da terça-feira, 27, visivelmente contrariado pelo reforço anunciado pelo Palmeiras em função da contratação de Valdívia, quis desviar o foco de euforia dos palmeirenses. Assim, abriu base para criação de uma polêmica ao afirmar que o atacante Ricardo Oliveira só não fora contratado pelo Verdão porque o clube assim não quis em função de veto de Felipão.

O jogador, no mesmo dia, no SPA, do Datena, ao responder pergunta reformulada pelo arremedo de comentarista esportivo Neto, afirmou que a negociação com o Palmeiras não dera certo por imposição de seu time no exterior, que não concordou com sua transferência naquele momento e que posteriormente os proprietários de seus direitos federativos preferiram cedê-lo ao São Paulo.

Mais uma vez fica clara a posição do comentarista em criar polêmica onde ela não existe com o intuito simplesmente de querer plantar amendoim. Melhor plantar batatas, meu caro.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

O remédio certo pra futuro incerto...

Quem acompanha minhas crônicas desde o início de 2010 pôde observar o quanto elas oscilaram de humor ao sabor de cada ocorrência na vida atribulada do nosso Verdão. Sobrevinha uma vitória e o sorriso era claramente vislumbrado nas palavras que se desenhavam neste espaço de exaltação. Nos momentos seguintes, porém, a tristeza passava a se acumular em cada letra do nosso alfabeto emocionalmente trabalhado... Derrotas e empates absurdamente acontecidos provocavam em nós amplas lágrimas deslizantes em frases abertas e correntes nos pontos finais e vírgulas circulantes...

E essa oscilação era tão frequente que parecia ser uma situação imutável. Toda e qualquer análise racional caía por terra no desenrolar dos jogos. Íamos da euforia ao destempero continuamente e seguidamente, até chegar a um ponto que só podíamos lançar conclusão de uma única constatação: se isso prosseguisse na forma e no conteúdo como tudo estava se delineando, nosso destino irremediável seria de novo a segunda divisão em 2011, em face deste 2010 tempestuoso e inverossímil para palestrino algum não encontrar defeito.

Escrevo, no entanto, sem medo de errar, que a conjuntura agora é outra. Derrota contra o Boca, vitória contra o Santos e nova derrota em três jogos, esta agora para o Avaí, não ratificam a situação oscilatória ocorrida até antes da Copa. Os ares são outros. Respira-se diferente, hoje, no Palmeiras. Só alguns enfezados jornalistas insistem em fazer pesar forte o que nem peso mais causa. E vão ter que engolir esse menosprezo que demonstraram no passado recente e que teimam em repercutir com um veneno de cobra mal-morrida.

O que ocorreu no final de 2009 -com o escarnecimento público feito por adversários e a rapinagem de parte da imprensa esportiva - ao perdermos um Brasileirão quase impossível de perder,  deixou o nosso time doente psicologicamente em função da síndrome de um fracasso não esperado que acabou despencando-se  para um problema patólogico contagioso. Depressão coletiva, complexo de inferioridade forçadamente impetrado pela visão exterior e algum descompromisso com a paixão pelo objeto defendido fundamentaram uma carga de negatividade que trouxeram o Palmeiras ao caos que enfrentamos atualmente.

Precisávamos de um bom remédio e doses certas de seu ministério. E isso não foi encontrado. Muitos na diretoria alviverde, inclusive o presidente Belluzzo, enfiaram a mão nessa  cumbuca mas não lograram obter sucesso na retirada de uma fórmula que curasse os nosso principais jogadores desse sentimento de se sentirem  inferiorizados que extra-campo nossos eternos e pretensos algozes insistiam em imputar-lhes como circunstância concreta. Muitas dessas tentativas, do presidente e da diretoria em si, resultaram na ingestão de pílulas erradas, as quais só complicaram o estado do enfermo.

E por que hoje confio que esteja diferente? É que finalmente a nossa diretoria compreendeu que o remédio certo é também um anticorpo poderoso e  que se chama "identificação com o objeto da paixão". Esse anticorpo expulsa de dentre as nossas entranhas o fabricado gene do fracasso e aponta para uma luz perene no fim desse túnel que acredito estejamos em reta final de travessia. Esse anticorpo é a atitude de ministrarmos um remédio cujo principio ativo está inserido na qualidade e quantidade desse amor intransferível e insofismável que demonstramos pelo nosso Palestra.

A presença de Marcos, as contratações de Kleber e Felipão e a iminente vinda de Valdívia me dão a certeza de que esta é a dose certa do remédio  para tirar de vez o Palmeiras do leito em que se encontra, e que as necessidades mais para uma perfeita convalescença são apenas questões pontuais que a própria rotina dos sãos acaba por propiciar a seus corpos para que estes se fortaleçam.

E lembremo-nos: um time que durante longo período foi o melhor de 2009 não pode ser um dos piores em 2010. Estievemos apenas doentes e agora já em franca recuperação. E que erram feio as pitonisas da imprensinha ao vaticinarem jornadas intransponíveis mesmo após a ingestão desses remédios que nós próprios contruímos com nossa força e nosso amor pelo Palmeiras.

 E que caiam o queixo quando o trabalho - que agora começa - passar a dar os frutos naturais da empreitada bem  planejada, levando para bem distante a síndrome de um fracasso que já foi e que jamais deveria ter vindo.

sábado, 17 de julho de 2010

Sobrecopa...

Parada de Copa. Soar de vuvuzelas.
Adeus Gabriela, que não é cravo e canela,

mas branca nuvem. Branca neve. Branca de Neve.

Que zanga! Zangado. Pecado. Volta pra casa.

Dunga que vai, um Brasil que cai...

De novo sob Nassau...Que mau!

Não há mais vuvuzela, adeus Gabriela, ficamos no cinco,
buscando o seis, quem sabe de outra vez...
 
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